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o temporário
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
terça-feira, 3 de julho de 2007
adaptação humana
O corpo tem sido matéria de estudo e observação, um elemento que pode ser olhado de múltiplas perspectivas e enfoques. A manifestação do corpo perfaz uma (re) configuração de mudanças constantes, é cada vez mais dinâmico, evidenciado no seu uso, um suporte, uma linguagem, um tema, um conteúdo, etc. São estes corpos desfigurados, fragmentados, interrompidos, simples, individuais ou colectivos, corpos que tentam procurar características próprias. Ás varias experiências as quais somos submetidos desde o nascimento, tem uma importância fundamental na forma como nos molda a percepção e a personalidade. É uma prática sistemática, a exploração continua, a procura que nos permite descobrir um conhecimento quer exterior quer interior do nosso corpo. É um corpo sofredor, um corpo fustigado, uma pasta que se molda, com capacidade de tornar possível o impossível. O corpo sempre foi alvo temático dos artistas, a sua maleabilidade ajuda a (re) descobrir “novos/outros” caminhos imagináveis. Neste percurso de possibilidades, à noção de corpo surgem variantes poéticas do próprio processo de criação. Através da sua pressão diária, do facto de ser contemporâneo e como por consequência, activo, o corpo reflecte a sua elasticidade. São corpos que vem remeter-nos para uma realidade, da qual não somos máquinas produtoras de repetidos movimentos, mas sim, seres autónomos com capacidades anatómicas que evoluem. O trabalho não quer representar a beleza de um corpo, a sua pose ou a sua posição social, mas sim a sua dimensão enquanto corpo móvel e adaptável. É um corpo que não funciona apenas como algo autónomo, pode tornar-se colectivo e interagir com outros corpos. “ Alguém disse certa vez sobre o corpo, que ele é tudo á sua volta, mais sua ausência. Que o corpo é definido pelo que está dentro e o que esta fora dele”. Relacionar com a inevitabilidade, numa era em que o sistema de sociedades ocidentais que organizam os nossos actos, robotizando-os cada vez mais, reduzindo o espaço de acção de cada um, em que nos torna especializados em algo, deixando de parte as nossas acções e pensamentos livres.
Publicada por Rui Sousa à(s) 15:13 4 comentários
segunda-feira, 2 de julho de 2007
sábado, 30 de junho de 2007
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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Publicada por Rui Sousa à(s) 11:34 0 comentários